Um dos géneros que mais foi produzido ao longo do século XIX, tendo tido também alguns exemplos na literatura portuguesa (porém eventualmente em menor número no nosso país) foi o que os Alemães chamavam de Entwicklungsroman (ou "romance de desenvolvimento"), i.e. uma ficção em torno de um protagonista de alguma forma a formar carácter ou adquirir formação em termos de conhecimento da vida em qualquer idade, quer literalmente crescimento e amadurecimento a caminho da vida adulta (o sub-género do coming-of-age/"crescimento" anglo-saxónico), quer que passa uma forma qualquer de experiência que lhes serve como algum tipo de iniciação (o sub-género da initiation story/"estória de iniciação" anglo-saxónica), quer algum tipo de "formação/iniciação" (Bildungsroman), quer de experiência de desilusão que lhes abre os horizontes para a vida (Desillusionsroman/"romance de desilusão"), ou de experiências de crescimento no sistema educativo (Erziehungsroman/"romance educativo", similar à school story ou school novel anglo-americano). Como podem imaginar, essa "famílias" de tipos de romance seguirá aproximadamente esta estrutura: o protagonista menos maduro (ou mesmo criança ou pelo menos jovem) sofre algum problema, passa várias dificuldades que o testam e lhe desenvolvem o carácter, e por fim já iluminado (ou mesmo adulto) pode dar o seu "exemplo" para usufruto do leitor. Ainda só tratámos de 14 livros neste blogue Clássicos da literatura infanto-juvenil portuguesa // Portuguese children's/juvenile lit classics e já podemos descrever como de uma forma ou outra parte deste género (no 1.º, 2.º, 4.º, 5.º e 6.º casos, eles sendo Entwicklungsromans, Bildungsro-mans ou Desillusionsroman sem a parte infantil da biografia dos heróis embora com heróis jovens que amadurecem até sairem de cena) As Minas de Salomão (se pensarmos em Umbopa), A Jóia do Vice-Rei (se pensarmos em D. Lourenço de Almeida), Aventuras de Basílio Fernandes Enxertado, a novela título de Nitockris e O Malhadinhas e Aninhas de Aquilino Ribeiro, e agora o livro desta publicação é um 7.º exemplo do género na literatura Portuguesa. Portanto uns 20-30% das obras vistas até agora caiem sob esta categoria e este blogue ainda mal começou a sua "missão". Isto é compreensível visto que a literatura adequada para leitores infanto-juvenis frequentemente usa destas estórias de "aprendizagem" visto que tem esta literatura por vezes auto-dada a "missão" de educar os seus leitores, considerando o romance de formação/iniciação uma boa forma de associar o leitor e a lição do enredo ao fazer o enredo a lição de um herói identificado com o leitor que ele próprio está a passar por um crescimento (físico ou físico e emocional) e aprendizagem.
Muito similarmente aos romance de formação camilianos (até porque o autor do livro aqui em causa, jornalista e arqueólogo de Valença do Minho que escreveu ainda o romance Infelizes e as operetas Na Lua e Diabretes, era um leitor atento de Camilo e Júlio Dinis, o que se nota no estilo e tipo de enredos explorados), Manuel Maria Rodrigues usa do contexto socioeconómico e político do Portugal dos inícios-meados do século XIX para criar o cenário do seu romance, que é a narrativa da vida de Rosa, uma bela jovem costureira de uma aldeia muito conservadora não-nomeada a umas cinco ou seis léguas do Porto, com aquele tipo físico celto-nórdico comum em muitos Nortenhos e que vivia com a avó perto do adro-da-igreja local, a partir da altura em que deixou o seu passado de não se conhecer qualquer namoro e tratava com o mesmo trato gentil todos os rapazes da vila, sendo ainda jovem não se impressionando facilmente para se envolver de forma séria, até ter o seu "despertar" amoroso com Fernando, filho do dono de uma herdade a uma légua da igreja que estuda no Porto e está em férias escolares de volta à "terrinha". Rosa devota-se seriamente a Fernando numa relação correspondida, mas que não podem ainda consumar dada a pobreza de Rosa contrastando com a riqueza do galanteador e que largo tempo depois, após de tentativas de consumação de um noivado falhadas, tiveram de deixar "em águas de bacalhau" sem serem vistos em público ou falarem para evitarem o falatório que a relação causava. O "enredo engrossa" logo pouco depois do começo da afeição entre ambos com um residente de outra herdade, António (curiosamente um liberal naquele meio bem conservador), começa a "rondar" a Rosa e "semear-lhe" a dúvida quanto à fidelidade e honestidade dos sentimentos de Fernando. Assim se vai formando um proto-triângulo amoroso entre a aldeã e Fernando e o (por agora) somente fazedor de avisos e confidente António (um proto-triângulo que ganha um certo nível político e social, quando vemos que temos na luta pelo coração de Rosa um Miguelista e um Liberal, um rico e um pobre como ela).
Com o casal "deixar em lume brando" a relação e as férias escolares de Fernando a terminar, Rosa começava a definhar presa em casa , mesmo fisicamente (embora note Maria Rodrigues que mantendo ou até aumentando o encanto mas com maior palidez e os lábios secos e desbotados «como as pétalas de um rosa, crestada pelo sol»), de uma forma que os conterrâneos e a própria avó atribuem a alguma doença e não ao amor por Fernando (que por seu lado começava aparentemente a mostrar menos afeição e mais frieza pela enamorada, o que começava a magoá-la fortemente), e por fim Fernando partiu para o Porto. É algum tempo depois que a viúva Baronesa de F... (dada por vezes a localização do F... misterioso do seu título como sendo Fonte Arcada, a nível de curiosidade, o local de nascença da mítica Maria da Fonte, um levantamento que seria, como já dissemos na publicação anterior, de fusão liberal-miguelista) vem viver para a aldeia de Rosa, e lá a filha da Baronesa, Deolinda, conhece Rosa e esta torna-se amiga, confidente e criada da filha da baronesa viúva, daí que quando pouco depois a Baronesa se muda com a família para o Porto, Rosa acompanha Deolinda como sua criada. É em casa da Baronesa que Rosa volta a ver Fernando, enquanto convidado da casa, ficando despeitada apesar do incentivo de Deolinda e da mãe desta para que a camponesa ultrapassasse a desdita passada, que apesar das negações da jovem claramente ainda não estão ultrapassadas.
Com o casal "deixar em lume brando" a relação e as férias escolares de Fernando a terminar, Rosa começava a definhar presa em casa , mesmo fisicamente (embora note Maria Rodrigues que mantendo ou até aumentando o encanto mas com maior palidez e os lábios secos e desbotados «como as pétalas de um rosa, crestada pelo sol»), de uma forma que os conterrâneos e a própria avó atribuem a alguma doença e não ao amor por Fernando (que por seu lado começava aparentemente a mostrar menos afeição e mais frieza pela enamorada, o que começava a magoá-la fortemente), e por fim Fernando partiu para o Porto. É algum tempo depois que a viúva Baronesa de F... (dada por vezes a localização do F... misterioso do seu título como sendo Fonte Arcada, a nível de curiosidade, o local de nascença da mítica Maria da Fonte, um levantamento que seria, como já dissemos na publicação anterior, de fusão liberal-miguelista) vem viver para a aldeia de Rosa, e lá a filha da Baronesa, Deolinda, conhece Rosa e esta torna-se amiga, confidente e criada da filha da baronesa viúva, daí que quando pouco depois a Baronesa se muda com a família para o Porto, Rosa acompanha Deolinda como sua criada. É em casa da Baronesa que Rosa volta a ver Fernando, enquanto convidado da casa, ficando despeitada apesar do incentivo de Deolinda e da mãe desta para que a camponesa ultrapassasse a desdita passada, que apesar das negações da jovem claramente ainda não estão ultrapassadas.
É no Porto que depois ocorre a maioria do resto do enredo, com a tensão entre Rosa e Fernando pelo seu passado, Fernando a apaixonar-se por Deolinda e ser cortejado (e o seu morgadio de herança) pela Baronesa para marido da filha, vários outros eventos dramáticos, e acima de tudo, o ocorrer da fase mais intensa do cerco da cidade do Porto durante a Guerra Civil. Depois de uma nova aproximação entre o casal e Fernando a basicamente "deixar-se de coisas" e voltar a aquecer essa 'pedra de gelo' no peito para com Rosa, o encaminhar do enredo para um aparente final feliz é frustrado pelo vitimar de Fernando por dois tiros, e embora acamado ele casou com Rosa, e é só mais tarde que ele falece, deixando para trás uma Rosa compreensivelmente destroçada e que volta a cair num grande mal-estar físico, ficando "presa" na mesma cama onde falecera o seu velho amado.
Quando o fim de Rosa veio, toda a aldeia a chorou, incluindo o muito arrependido António, que morava nesta altura com o padre local, que revelou a António um segredo sobre ele e Rosa (não o revelarei eu agora...) que causa a fuga do homem depois de admitir em carta escrita deixada para o padre que ele fora o matador de Fernando, e nunca mais ninguém o encontrou (seriam ossadas achadas 10 ou 12 anos depois realmente dele? Nunca ninguém o apurou segundo o autor). Deolinda e a Baronesa, essas ficaram-se pelo Porto, e lá "entregaram-se a Deus" entrando num convento. Obviamente, um romance deste tipo transborda de sentimentalismo, e não deixa de haver uma aprendizagem e um optimismo de "compensação" religiosa e da vida levada antes do fim. É uma narrativa sentimental com o seu lado aventureiro e psicológico, que agarra o leitor, entretém-no, aos mais comovíveis emociona-os, e apresenta um grande drama, que não deixa de ser também um livro sobre a sociedade e sobre a política, pelo menos como esta era à quase dois séculos atrás, e uma narrativa que atraiu o interesse de leitores Portugueses por vários anos (no início do século XX podia dizer-se que Portugal era dividido nos que liam A Rosa do Adro e nos que liam O Capital de Karl Marx), e que inspirou duas adaptações cinematográficas em Portugal (em 1919, actualizando-o para os tempos então recentes, e 1938).
O livro em si, pode encontrar-se em várias edições do século XX e uma já deste século da Moderna Editorial Lavores à venda (que é a que possuo), e em quase todas as bibliotecas em cópias frequentemente das edições da Porto Editora dos anos de 1970 para a Colecção Portuguesa.
Quando o fim de Rosa veio, toda a aldeia a chorou, incluindo o muito arrependido António, que morava nesta altura com o padre local, que revelou a António um segredo sobre ele e Rosa (não o revelarei eu agora...) que causa a fuga do homem depois de admitir em carta escrita deixada para o padre que ele fora o matador de Fernando, e nunca mais ninguém o encontrou (seriam ossadas achadas 10 ou 12 anos depois realmente dele? Nunca ninguém o apurou segundo o autor). Deolinda e a Baronesa, essas ficaram-se pelo Porto, e lá "entregaram-se a Deus" entrando num convento. Obviamente, um romance deste tipo transborda de sentimentalismo, e não deixa de haver uma aprendizagem e um optimismo de "compensação" religiosa e da vida levada antes do fim. É uma narrativa sentimental com o seu lado aventureiro e psicológico, que agarra o leitor, entretém-no, aos mais comovíveis emociona-os, e apresenta um grande drama, que não deixa de ser também um livro sobre a sociedade e sobre a política, pelo menos como esta era à quase dois séculos atrás, e uma narrativa que atraiu o interesse de leitores Portugueses por vários anos (no início do século XX podia dizer-se que Portugal era dividido nos que liam A Rosa do Adro e nos que liam O Capital de Karl Marx), e que inspirou duas adaptações cinematográficas em Portugal (em 1919, actualizando-o para os tempos então recentes, e 1938).
One of the more produced genres throughout the 19th century, having also some samples on Portuguese literature (although eventully in minor number in our country) was what the Germans called Entwicklungsroman (or "development novel"), i.e. a fiction around a lead in some way forming character or acquiring formation in terms of life knowledge in any age, either literally growing and maturing on the pathway to adult life (the anglo-saxonic coming-of-age subgenre), either passing some sort of experience that serves one as some sort of initiation (the anglo-saxonic subgenre of the initiation story subgenre), either some kind of "formation/initiation" (Bildungsroman), either the experience of disapointment that opens them horisons on life (Desillusionsroman/"disapointment novel"), or of growing up experiences in the educational system (Erziehungsroman/"educational novel", similar to the Anglo-American school story or school novel). As you can imagine, such romance will follow aproximately this structure: the lead less mature (or even child or at least young) suffers some problem, passes by several difficulties that test one's self and develop one's character, and at last already enlightened (or even adult or elder) can give one's "example" for full-enjoyment of the reader. We still just dealt with 14 books in this Clássicos da literatura infanto-juvenil portuguesa // Portuguese children's/juvenile lit classics blog and we already can describe as on a way or another part of this genre (in the 1st, 2nd, 4th, 5th and 6th cases, them being Entwicklungsroman, Bildungsro-mans or Desillusionsroman without the childish part of the heroes' biography) As Minas de Salomão/"The Mines of Solomon" (if we think of Umbopa), A Jóia do Vice-Rei/"The Jewel of the Viceroy" (if we think of Don Lourensso de Almeida), Aventuras de Basílio Fernandes Enxertado/"Adventures of Basilio Fernandes Enxertado", the title novella of Nitockris and O Malhadinhas/"The Little Tabbie" and Aninhas/"Little-Ana" by Aquilino Ribeiro, and now the book of this post is a 6th example of the genre on Portuguese literature. Hence some 20-30% of the works seen so far fall under this category and this blog still barely started its "mission". This is understable seen that the literature adequate to children/young-people readers frequently uses these stories of "learning" seen that it has this literature sometimes self-given "mission" of educating its readers, considering the coming-of-age/initiation novel a good way of associating the reader and the plot's lesson in making the plot out to be the lesson of a hero identified with the reader that one's self is is passing by a (physical or physical and emotional) growth and learning.
Very similarly to the camilian coming-of-age novel (more so because the author of the book here at stake, journalist and archeologist from Valenssa do Minho who wrote more so the novel Infelizes/"Unfortunate-ones" and the operettas Na Lua/"Up on the Moon" and Diabretes/"Puckish-ones", Manuel Maria Rodrigues, was an attentive reader of Camilo and Julio Diniz, what makes itself noted in the style and type of plots explored). He uses the social-economical and political context of the Portugal from the early-mid-19th century to create the scenario of his novel, which is the narrative of Rosa's life, a fair young seemstress from an unnamed very conservative village to some five or six leagues from Oporto, with that celto-nordic type common in many Portuguese Northerners and who lived with the grandmother near the local churchyard, starting from the time she left her past of not being known any dating of hers and she trated with the same gentle care all the town boys, being still young and not impressing herself easily for involving herself in serious way, until having her amorous "awakening" with Fernando, son of the owner of an estate a league away from the church who studies in Oporto and is on school holidays back to the "old country(side)". Rosa devotes herself seriously to Fernando in a reciprocated relationship, but cannot consume it yet given Rosa's poverty contrasting with the gallant charmer and who long time after, afterwards to the attempts of consummation of a failed engagement had to leave "be left in the air" without being seen in public or talking to each other for avoiding the tittle-tattle which the relation caused. The "plot thickens" a short while rightaway to the start of the affection between both with a resident from another estate, Antonio (curiously a liberal in that very much conservative milieu), started to "make the rounds" on Rosa and to "sow her" the doubt about the fidelity and honesty of Fernando's feelings. So it goes forming a proto-love tiangle between the lady-villager and Fernando and the (for now) merely maker of warnings and confidant Antonio (a proto-love triangle that earns a certain political when social level, when we see that we got in the fight for Rosa's heart a Miguelist and a Liberal, a richman and a poorman like her).
With the couple "leaving burning low" the relationship and the school holidays of Fernando finishing up, Rosa starts to dwindle-away stuck at home, even physically (althogh it notices Maria Rodrigues that keeping and even increasing the charm but with greater paleness and the lips dry and washed-out «like the petals of a rose, seared by the sun»), in a way that the countrymen and her own grandmother attribute to some disease and not to the love for Fernando (who on his hand started apparently to show less affection and more coldness for his enamored-one, what started to hurt her strongly), and at last Fernando left to Oporto. It is some time afterwards that the Baroness of F... (given sometimes the location of the mysterious F... from her title as being Fonte Arcada, on the level of trivia, the locale of birth of the mythical Maria da Fonte, an uprising that would be, as we already said on the previous post, of liberal-miguelist fusion) comes to live unto Rosa's village, and there the Baroness daughter, Deolinda, meets Rosa and the latter becomes her friend, confidant and servant to the widowed baroness' daughter, hence that when little afterwards the Baroness moves with the family to Oporto, Rosa accompanies Deolinda as her servant. It is in the baroness' house that Rosa gets to see again Fernando, as guest to the house, getting spited despite the incentive of Deolinda and her mother so that the peasant overcame the past acursing, that despite the denials on the young woman clearly are still not overcome.
It is in Oporto that it occurs the majority of the rest of the plot, with the tension between Rosa and Fernando for their past, Fernando falling in love with Deolinda and being corted (and his inheritance majorate-holding) by the Baroness for her daughter's husband, several other dramatic events, and on top of everything, the occuring of the most intense phase of the Siego of Oporto city during the Portuguese Civil War. Afterwards to a new coming together between the couple and Fernando basically "cutting the bollocks" and going back to warm up that 'ice stone' within the chest towards Rosa, the steering of the plot to an apparent happy ending is frustrated by the victimising of Fernando by two shots, and although bedridden he married Rosa, and it is only later that he passes away, leaving behind a understandably wrecked and who went back to befall into great physical unease, dwelling "hang-up" on the same bed where did passed-away her old beloved.
When Rosa's end came, all the village cried, including the very regretful Antonio who lived at this time with the local priest, who revealed to Antonio a secret on him and Rosa (I will not reveal it now...) that causes the run away of the man fterwards to admiting in written letter left for the priest that he had been the killer of Fernando, and never anyone else found him (would it be bones found 10 or 12 years afterwards really his? Never nobody did ascertain it according to the author). Deolinda and the Baroness, those sticked themselves with Oporto, and there "delivered themselves unto God" entering into a convent. Obviously, a novel of this type overflows sentimentalism, and there cannot help from being a learning and an optimism of religious "compensation" and of the life well lived before the end. It is a sentimental narrative with its adventurous and psychological side, that grabs the reader, entertained him, to the most movable it moves them, and presents a grand drama, that doesn't set aside being also a book on society and on politics, at least as they were almost two centuries ago, and a narrative that attracted the interests of the Portuguese readers for several years (in the beginning of the 20th century could be said that Portugal was divided among those who read A Rosa do Adro/"Rosa, the Churchyard Rose" and on the ones that read Das Kapital by Karl Marx), and that inspired two cinematic adaptations in Portugal (in 1919, updating it for the then current times, and 1938).
The book itself, can be found in severall editions from the 20th century and one already from this century from Moderna Editorial Lavores publisher for sale (which is the one that I possess), and in almost all the Portuguese libraries in copies frequently from the editions by Porto Editora publisher from the 1970s for the Colecção Portuguesa ("Portuguese Collection").
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